Há quem diga que já ninguém consegue viver sem estar ligado à rede e que são os pontos de encontro virtuais que mais cativam, desde os mais velhos aos mais pequenos. As redes sociais vieram para ficar na nossa vida e os telemóveis e tablets vieram aumentar essa projeção.
Ao falar de redes sociais em Portugal, é inevitável referir o Facebook. A marca criada por Mark Zuckerberg é a que obteve maior massificação, sendo o palco preferido de partilha. E neste caso não é apenas da vida privada, mas igualmente de temas transversais e sociais. Por vezes, é o local onde a informação chega em primeiro e há quem consulte a rede para se informar sobre a atualidade, preferindo o Facebook ou Youtube aos meios de comunicação social (digitais e em papel).
Por esse motivo, Paulo Barreto, diretor do Facebook em Portugal, referiu em entrevista ao jornal Público que o objetivo da empresa passa por se assumir como a plataforma preferida dos anunciantes. «Os utilizadores em Portugal são dos mais ativos do mundo. Têm vindo a aumentar o tempo que passam no Facebook. O número está sempre a mudar, mas, em média, as pessoas estão 47 ou 48 minutos, por dia, no Facebook», diz. Parte das receitas vem do mobile e a meta é concorrer com a televisão na conquista de quota de mercado.
Se há algum evento ou novidade de interesse a partilha nas redes sociais é imediata
Também o Google tem um crescimento semelhante e apesar de ter sido criado há muitos anos continua a crescer a dois dígitos. Por isso, num momento em que as redes sociais tomam conta da vida virtual (e real) dos internautas, coloca-se a seguinte questão: quais as maiores redes sociais do mundo?
Os dados são de 2013, mas permitem ter uma noção do impacto e peso das redes sociais na vida das pessoas. São elas:
Facebook – com 1,15 bilião de utilizadores únicos
Youtube – 1 bilião de visitantes
WhatsApp – 350 milhões
Google+ – 327 milhões
Tumblr – 300 milhões
Twitter – 240 milhões
As redes sociais têm uma projeção global, facilitando que uma informação tenha um alcance mundial em poucos minutos
Estudos recentes indicam que os portugueses consultam diariamente estas redes e que passam mais de 60 minutos nestas plataformas. É por isso que as empresas apostam cada vez mais nestes meios digitais, que são autênticos fenómenos mundiais de disseminação de informação. Porém, a sua gestão não é tão simples como pode parecer à primeira vista.
Nas redes sociais há uma partilha constante de toda e qualquer informação (verídica e falsa), existindo igualmente o risco de desinformação. Tudo o que se faz nestas plataformas é viral, pelo que as empresas não conseguem simplesmente eliminar uma mensagem errada ou que foi mal interpretada. Daí, o recurso crescente a gestores de marketing digital e de redes sociais. O acompanhamento especializado possibilita uma comunicação eficaz, assertiva e dirigida ao público-alvo.
A rede social é cada vez mais enquadrada numa estratégia de negócio, pelo que tem que ser gerida com o mesmo profissionalismo que uma página web ou o contacto presencial com o cliente. Transparência é um dos valores a considerar para que a empresa consiga fortalecer a sua marca junto dos potenciais consumidores e assim fidelizar os internautas, que crescentemente recorrem ao meio digital antes de efetivarem uma compra ou consumo de serviço.